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Você é a porra toda

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Você me entristece Você me seduz Você me excita Você me enlouquece Você me acalma Você faz parte da minha história  Você me relaxa Você me tira a paz Você me dá prazer Você me faz chorar Você me irrita Você me magoa Você me intriga Você me ilumina Você me derruba Você me levanta Você some Você me deixa Você volta Você me arrebata Você é a porta toda

Serenidade

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Você veio, assim como chuva Lavando a alma e tudo Virou tudo por dentro Vento, jorro Vida. Me abençoou, me acolheu Beijou, Transbordou em mim. O amor se fez calmaria E silencio, Eu ofegante, sincero Esperei. Foi-se o vento, veio a lua, E era só a noite, Nenhum rastro Do que se revela. Fiquei ali Contando os dormentes Deste trilho vazio da noite... E feliz..

Em febre

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  Onde você vai Já sei, para além dos teu olhos Um tele transporte, tele sei lá o quê Instintos, passos, planos Eu observo o tempo. Sou seu aliado, como a música, Sim, todo mundo tem a música Para lembrar alguma coisa. Nas minhas noites  você está, você transita E eu fico lá, em febre, Nessa coisa que queima por dentro.  O silêncio é cruel,  Mas rege o meu sorriso E me mantem atento.  Me produzo para a luta,  Me pinto para a guerra Que você faz dentro de mim. Seus olhos não me deixam, Onde tem tormenta, vejo mar Vejo o mar....

Amor e mar

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Teu amor me transformou Transtornou, transmutou Mutou meu mundo. Meu tudo, que a tudo, O tempo todo, transforma. Mas que amor é esse, Que flerta mas não acolhe Não perdoa nem revela,  Não permite deslizes.  De loucura em loucura, Amor é cura,  Mas também é sombra, Que revolve memórias. Não sei metade,  Queria tudo. Não sei ser meio,  Me mostro inteiro, Contra a eterna angústia... Teu amor me mudou Veio como um rio, Correu pro mar, Mas o mar não tem dono, É quase acolhedor, Não fossem ondas  Que abraçam, engolem... afogam.

Afinal o que ficou?

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Aqui, la, em qualquer lugar. Assustado diante do inesperado. Sem saber direito como agir. Talvez constrangido, Como um adolecente Afinal somos jovens, somos ímpeto. Mas me sinto acolhido A ponto de dizer "eu te conheço" Sei que vc sabia a verdade E peço desculpas Humildemente me desculpo Porque é assim entre pessoas Que se amam, que relevam Porque amadureceram. Eu penso ter algum crédito. Só que nao. O acolhimento nao resiste ao gelo De um "voce nao sabe nada de mim" E me dou conta que passei da conta. Que foi ilusao. Me senti perdido, menino, Queria poder errar, sabendo que posso. Queria me sentir leve porque aprendo. Mas nao. É assim quando nao se conhece o outro Quando a realidade bate a porta Quando a ilusao toma conta. A intolerancia assume. Fiquei triste. Nao será nesta vida. Quem sabe, em outra.

Transe 2

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  O que faço com essa Vontade louca O que melhora e acalma O que relaxa Vontade maluca De sugar seus lábios Minha boca urgente Inquieta Minha sede secreta Insurgente. O que eu faço com O que nos conecta...

Transe

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Não se engane Nem se perca Não me olhe assim Chega de "nãos" Foi opção esse transe, sentimento contido Foi uma ponte, um ponto Uma reta, contramão Se assim não fosse Quão cansados do mundo Da contravenção, desassossego De mais "nãos"? Não se apegue Não me negue apenas ame, siga Transe...