Mata

Um intenso fogo, imenso
Braseiro encanta incandescente,
Fogueira dos prazeres se acende
Em nosso escuro acampamento
Se arrasta uma lua miúda
Curiosa dança de vagalumes
Que viajam por ali.

Lingua vermelha de fogo
Estala qual chicote
A açoitar gravetos teimosos
Enquanto o silêncio dessa noite
Provoca, liberta,
Nos acende e aconchega.

Nem a mata, nem o serro,
Nem a gruta ao longe,
Nos metem medo.
Nem delírio, nem vestígio
De perigos a nos olhar.
Nem pensei nos bichos.

Meu poncho é teu manto
A coruja, nosso sinal,
 alerta, chuva na mata.
Só paramos, se a coruja canta.
Do contrário, só amor,

Na chuva, na mata. 

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