Você me entristece Você me seduz Você me excita Você me enlouquece Você me acalma Você faz parte da minha história Você me relaxa Você me tira a paz Você me dá prazer Você me faz chorar Você me irrita Você me magoa Você me intriga Você me ilumina Você me derruba Você me levanta Você some Você me deixa Você volta Você me arrebata Você é a porta toda
O que faço com essa Vontade louca O que melhora e acalma O que relaxa Vontade maluca De sugar seus lábios Minha boca urgente Inquieta Minha sede secreta Insurgente. O que eu faço com O que nos conecta...
Não tive coragem de te dizer “não” Agora é tarde, bem tarde Estalo os dedos, esfrego as mãos Me distraio com uma coleção De xicaras de café, diversos países Tantas histórias, nossas, do café Lindo local, lindo balcão Mas nada me aquieta, tenho impulsos De levantar e me ir. Vou-não vou? O bar é uma graça, eu sem graça O garçon me tira do transe “deseja mais um descafeinado?” Percebeu minha angústia e se afastou “traz a conta, por favor”. Atendi meu impulso, de ir embora. Mas você, na porta no bar, anunciava: “Agora é tarde, se acalma e fica.” Fiquei, azar.
Rsss... hino de início de trabalho.
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