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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

Neste carnaval

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Você se foi Fiquei aqui Sem poder te perguntar O que aconteceu Com aquele olhar Ouvia um reggae, E aquele amor Desejo, encanto, o beijo E as declarações Todo aquele temporal Que nos jogou no chão Foi amor demais Foi sem porquê No axé fui me abrigar Seu gosto amargou Meu coração Mas vou levar pra sempre O seu olhar, Seu beijo, seu sorriso, Sua paixão. Não maltrate mais Meu carnaval Não quero ser mais Seu pierrot No abadá Limparei meus olhos Não quero esquecer você Mas o bloco vai passar  E de novo o amor Vai me levar...

O que me doeu

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Pra você fiz um baú Pequeno e precioso, acolhedor, Feito do melhor entalhe Do menor detalhe que se pode ter Um amor preciso e verdadeiro, Um santuário pequeno Um jeito de guardar o que Jamais poderia te dar Nem explicação teria Pra esse nosso jeito intenso E impensável, nem rabiscar, Conseguiria melhor expressão, Então fiz o que me doeu, Deixei voar do jeito mais natural Do nosso jeito improvável Pequeno, precioso, acolhedor, Um amor de esquinas, verdadeiro Um desejo quente e frio Nada que morno satisfaça Choro que a rua disfarça Um canto de olhar, Um par de luzes negras Me convida a ser o dorso Da mão que limpará teus olhos. Mas não posso, não posso Então vou te deixar Sua súplica, sua alegria Seguir viagem, seja ela Qual será, será a melhor viagem Um dia, uma noite Outra vida. Com sua cores belas Impressas no ar, suas belas asas Deixam meu coração E não vou mais esquecer O que foi escrito, ficará