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Mostrando postagens de setembro, 2014

Quase tudo, quase nada

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Quase não me despedi Calcei minhas botas e parti Peguei a estrada da incerteza Mas deixei café na mesa Não quis sair assim, sem nada. Beba o café Beba com moderação A esse desassossego. Quase amor não é atributo E quase um luto Quase nada ficou Apenas as folhas secas pelo chão Minhas botas pisarão Ao fechar-se a porta.

Verão em Calcutá (veja o vídeo no final)

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A vaca foi pro brejo e atolou Na esteira desse new old rock 'n roll E a velha limusine da canção Virou lambreta de segunda mão Chorando sobre uísque derramado Rescaldos de uma mágoa a la Vandré Que tanto mais feroz, tanto mais passa Ao som dos novos reis do iê-iê-iê O tempo não tem dó de quem disfarça A farsa das ribaltas Fiquei ali parado, assim, pensando O que é que o poste tinha pra dizer Da noite luminosa, dos amantes Do jeito da saudade amanhecer Na aura levitan dos viajantes Nos olhos de um profeta sem lugar Os pés cansados sobre a 101 Vendendo histórias pro jantar Come on, baby, maybe, vamos passar Um bom verão em Calcutá Ao som do mar Come on, baby, maybe Tudo vá dar Num bom verão em Calcutá Vamos casar por lá A vaca foi pro brejo e atolou Na esteira desse new old rock 'n roll E a velha limusine da canção Virou lambreta de segunda mão Rebeldes recatados do futuro E estrelas de um passado avangardê Bizarras

Amor Blues

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