Praieira
Quanto menos
a noite pensa,
Vai o dia
chegar, vem o vento,
O sol
escorrega seus raios
Imensa expectativa
ficar
Estendidamente
ao seu lado
Vendo esse
momento
Em que o sol
virá.
É mansa a manhã, indefesa
Ainda mal
dormida, refrescante.
Por isso
avança o sol
Em sua pele
arrepiada
Sob o
cobertor da noite que se foi.
Um leve
movimento espreguiça
No contorno
da madrugada,
Já não há
mais lua e estamos ali,
Seu corpo
treme, pouca luz,
Pouca cor,
muita ânsia.
É o sol
trazendo a tesão
É o mar tão
perto, tão longe,
Não resisto
ao chamado,
Do sol
lambendo seu corpo,
Desde sempre
houve lua,
Desde sempre
houve chão.
Sob o manto
do amor,
Somos apenas
pagãos.
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