Brasa
posso ser, me
diga
Se teu sopro
em minha pele
Me tira do
ar, seu toque malícia
Imoral, indecente,
me liga.
Língua que percorre
o meu corpo
Suado e sedento
Meu pecado
treme em tua boca.
Que pudores
guardarei
Se estremeço
ao teu gemido
Me engoles
por inteiro,
Eu, só de
pensar, umedeço,
E já não percebo
Se me despem
com os olhos
E de inveja
com tanta paixão.
Não tem hora
pra acontecer,
É um
eclipse, um vulcão
A derramar
em lava
Perna
abaixo, boca adentro.
Quão obsceno
e despudorado posso ser,
Em que
divindade pagã
Posso me
converter,
Me diga.
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